sábado, 6 de dezembro de 2014

ANTÓNIO JOSÉ TEIXEIRA POSSIVELMENTE NÃO SERÁ COMUNISTA, NEM BLOQUISTA…



… Mas refere, socorrendo-se também do Álvaro, ex-ministro de Passos+Portas, que a dívida dos países mais endividades terá de ser restruturada e que para dar a volta ao declínio na Europa são necessárias políticas que não conciliáveis com o Tratado Orçamental europeu… E refere que a União Europeia liderada para a Alemanha não tem respostas para as necessidades…

E em Portugal? António Costa e o PS também não assumem posições e iniciativas claras sobre a dívida e o Tratado Orçamental… É necessária alternativa e não alternância nas políticas centrais em Portugal!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

TAXA DE DESEMPREGO REAL É 22% = PROPAGANDA PSD+CDS, SEMPRE PROPAGANDA, PARA ENGANAR O PAGODE!



O Governo festejou a descida da taxa de desemprego para 13,1% no 3.º trimestre de 2014. MAS vamos ver os dados do INE e…. temos 688,9 mil desempregados oficiais porque 302,3 mil portugueses pura e simplesmente desistiram de procurar emprego e 232 mil estão na situação de subemprego. Ou seja, o desemprego real atinge 1,2 milhões de portugueses, 22%.

E se também fossem contabilizados os portugueses que se viram forçados a emigrar teríamos 1,6 milhões de pessoas sem emprego em Portugal, o que perfaria uma taxa de desemprego de 30%...

terça-feira, 28 de outubro de 2014

COM A VERDADE TE ENGANAM = PSD + CDS



Falam que o IRS vai baixar com o quociente familiar das famílias com filhos, a ampliação das deduções à colecta e os vales de educação… E ficamos felizes com uma suposta verdade que esconde uma meia verdade e o facto que no global vamos ficar a perder e a pagar mais impostos…

A meia verdade é que, segundo o Expresso e o Negócios, afinal na maioria dos casos o IRS fica na mesma e até aumentar para muitas pessoas.

E no global, o IRS baixa para alguns mas do outro lado vamos pagar mais impostos nos combustíveis (mais 7 cêntimos por litro), no IMI ou nas taxas "verdes" e também vão reduzir o complemento solidário do idoso, o abono de família e o subsídio social de desemprego, além de que com o corte de 700 milhões na educação as escolas dos nossos filhos vão piorar…


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

É assim o governo PSD+CDS



O IMI dispara, as pensões mínimas são aumentadas 8 cêntimos por dia e o Complemento Solidário para Idosos (CSI) e o Rendimento Social de Inserção (RSI) estão a ser reduzidos de forma cega. E o CSI e RSI são o que realmente mais ajudam os defavorecidos.



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Convém que o povo não perceba como funciona o sistema bancário e ...

"Convém que o povo não perceba o sistema bancário e monetário, pois se percebesse, acredito que haveria uma revolução antes de amanhã de manhã."
Henry Ford - 1922

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O DESEMPREGO REAL É 26,5%

A propaganda do Governo PSD+CDS fala num desemprego de 13,9% mas chegamos aos 26,% quando somamos os que eles não querem contar para as estatísticas: desempregados em formação ou programas ocupacionais, desempregados que desistiram de procurar emprego e desempregados que fora obrigados a emigrar.

Fonte: Ladrões de Bicicletas

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

RUI TEIXEIRA PROÍBE ACORDO ORTOGRÁFICO

Magistrado alega que as “actas não são uma forma do verbo atar” e que  “os cágados continuam a ser animais e não algo mal cheiroso”.
 
O juiz Rui Teixeira, que conduziu a instrução do processo ‘Casa Pia ’e que agora está colocado no Tribunal de Torres Vedras, não quer os pareceres técnicos sociais com o novo Acordo Ortográfico. Os pareceres (relatórios sobre a situação social dos envolvidos em julgamentos) são elaborados pela Direção Geral de Reinserção Social.
Em abril, a DGRS recebeu um pedido de relatório social acompanhado de uma nota: “Fica advertida que deverá apresentar as peças em Língua Portuguesa e sem erros ortográficos decorrentes da aplicação da Resolução do Conselho de Ministros
8/2011(…) a qual apenas vincula o Governo e não os Tribunais”.
Os serviços da DGRS pediram um esclarecimento e Rui Teixeira respondeu: “Não compete aos Tribunais ensinar Leis aos serviços do Estado. É de presumir que a DGRS tenha um serviço jurídico e se não o tiver o Ministério da Justiça tem-no de certeza”.
Correio da Manhã

PEDRO PASSOS COELHO


ACTUALIZAÇÃO 26/09/2014: PEDRO PASSOS COELHO DISSE QUE "Não recebi um montante certo para despesas de representação, mas despesas que realizei na colaboração que prestava com certeza que as apresentei ao órgão executivo"

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O RATO DE BORDEIRA É O MAIOR

PASSOS COELHO: CORRUPTO?

Alegadas denúncias remontam a 1995-1999. Passos terá, segundo a revista, recebido cinco mil euros por mês da Tecnoforma quando era deputado em exclusividade. Lei proíbe acumulação de rendimentos (revista Sábado).
ACTUALIZAÇÃO 26/09/2014: PEDRO PASSOS COELHO DISSE QUE "Não recebi um montante certo para despesas de representação, mas despesas que realizei na colaboração que prestava com certeza que as apresentei ao órgão executivo"


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Portugal entre os países europeus com menos feriados

De acordo com as conclusões do trabalho, Portugal, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Noruega gozam 10 feriados públicos anuais, situando-se na 9.ª posição do 'ranking' mundial, que é liderado pela Índia e pela Colômbia, cujos trabalhadores gozam o maior número de feriados (18).

Já o México surge no último lugar, com apenas sete feriados públicos.

Segundo refere o 'partner' da Mercer Portugal Diogo Alarcão, "cada vez mais os países querem atrair investimento demonstrando, a nível internacional, que dispõem de uma força de trabalho produtiva, flexível e acessível".

"Portugal, por exemplo, ao suspender quatro dos 14 feriados públicos procurou reforçar a sua imagem junto de potenciais investidores", salienta.

Do estudo resulta ainda que os países da Europa Ocidental estão "entre os menos generosos" na marcação de feriados, com destaque para o Reino Unido, Hungria e Holanda, que se ficam pelos oito dias.

A nível europeu, a Finlândia destaca-se como "o país mais generoso", com um total de 15 feriados públicos, sendo seguido por Espanha (14) e comparando com a Hungria, Reino Unido e Holanda, que têm o menor número de feriados (8).

Já a Áustria tem 12 dias de feriados públicos, enquanto a Suécia, a Itália, a França e a Dinamarca têm 11 dias feriados e Portugal, a Bélgica, o Luxemburgo e a Noruega 10.

Quanto à Alemanha, nota a Mercer que "celebra tipicamente nove dias de feriados públicos", mas "esta contagem varia entre estados (länders)", pelo que "há trabalhadores na Alemanha que podem ter até 13 dias feriados".

"Curiosamente a Noruega e a Suécia não contam o Natal ou o dia de Ano Novo como feriados públicos, apesar de serem considerados como tal pelos colaboradores", ressalva.

No que respeita à Europa Central e de Leste, a Rússia destaca-se com o maior número de feriados (14), seguida da Eslováquia (13), República Checa e Lituânia (12), Croácia (11), Polónia e Ucrânia (10) e Sérvia e Roménia (9).

Relativamente ao Médio Oriente e a África, o Governo turco concede 14,5 feriados públicos e Marrocos 14, enquanto os Emirados Árabes Unidos apenas apresentam nove.

Já na América do Norte, o Canadá destaca-se com o maior número de feriados (11), apesar de variar conforme a província, e o Governo dos Estados Unidos da América proporciona 10 feriados públicos. Contudo, nota a Mercer, "as empresas privadas não são obrigadas a permitir que os seus empregados tirem estes dias".

De acordo com a consultora, a América Latina apresenta, simultaneamente, a maior e a menor quantidade de feriados entre o conjunto dos 64 países analisados: a Colômbia possui o número mais generoso (18), enquanto o México tem o mais baixo (7), sendo que a Argentina e o Chile têm 15 feriados públicos e o Brasil apenas 12.

Na região da Ásia-Pacífico, os trabalhadores da Índia têm, a par da Colômbia, o maior número de feriados públicos do mundo (18), enquanto a Austrália e a Nova Zelândia têm menos feriados do que a média da região (9 e 11 dias, respetivamente), a Tailândia e a Coreia do Sul têm 16 feriados, o Japão 15, a Indonésia, a Malásia e as Filipinas 14, o Paquistão 13 e Hong Kong e Taiwan 12 cada.

Já o Vietnam, com os seus 10 feriados públicos, possui o mais baixo número da região, aquém da China e Singapura, com 11 cada.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

PODEM TENTAR MAS NÃO ENGANAM = PSD+CDS

Ladrões de Bicicletas: Camuflar o desemprego (I): « Quem já não procura emprego há mais de seis meses também é eliminado das estatísticas. E assim com menos 300 mil emigrados, mais de 170 mil a fazer cursos de formação e mais uns largos
milhares que já desistiram de procurar emprego, o desemprego
comprime-se, compacta-se, é combatido e esmagado...



NO 1º TRIMESTRE DESTE ANO O GOVERNO BRADAVA AOS CÉUS: O DESEMPREGO ESTÁ A DESCER, PARA 15,1% (788 MIL DESEMPREGADOS)MAS SE CONTARMOS OS 161.000 DESEMPREGADOS DESEMPREGADOS OCUPADOS EM CURSOS DE FORMAÇÃO A TAXA DE DE DESEMPREGO É 18,2% (950.000 DESEMPREGADOS).



E se somarmos cerca de 500.000 portugueses que já desistiram de procurar emprego ou que trabalham contra sua vontadade em part-times, a taxa real de desemprego é mais de 25% e quase 1 milhão e quinhentos mil desempregados.




sábado, 11 de fevereiro de 2012

Há alternativa?

in Algarve Mais, Feveireiro 2012

1. Os nossos governantes leram alguns livros. Friedrich Hayek e Milton Friedman lançaram o neoliberalismo há umas boas décadas: afastamento do Estado da economia, generalização do mercado livre a todos os sectores, corte dos gastos sociais, repressão às greves e sindicatos, aumento da desigualdade e do desemprego (essenciais para olear o sistema).

1.1. A teoria é mecânicamente perfeita no encontro entre a oferta e a procura. Na prática falha porque desconsidera que existe um elemento na economia que não é mecânico, nem uma máquina, nem é perfeito: o ser humano, produtor e consumidor com necessidades, desejos e sentimentos que não são mecânicos, nem racionais, nem perfeitos.

1.2. Não leram outros livros que questionam ou denunciam os maus resultados da cartilha neoliberal, a começar pela experiência liberal do século xix que acabou em Guerra Mundial. Nem se importam que o neoliberalismo desemboque na privatização de tudo o que dá lucro e na nacionalização de tudo o que dá prejuízo. Os prejuízos são para serem pagos pela maioria de nós e os lucros são só para alguns.

1.3. A cartilha neoliberal serve apenas os interesses de uma pequena parte da população, os super-ricos, que domaram o sistema político para impor um sistema económico conforme aos seus interesses, que na maior parte das vezes não são comuns aos interesses da maioria da população. Basta ver os governantes e deputados, de Portugal aos países dominantes do mundo, das empresas de onde vieram ou que tiveram por clientes e para onde irão.

2. A maior recessão de sempre em Portugal - Em maio de 2011, PS, PSD e CDS, assinaram um acordo com a troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), onde se previa causar uma recessão de 2,2 por cento em 2012. Desde então as previsões foram sendo revistas para 2,8 por cento, 3 por cento e, recentemente, 3,1 por cento mas segundo o Banco de Portugal poderá aumentar ainda mais se o crescimento mundial desacelerar mais e se forem tomadas medidas adicionais de austeridade.

2.1. O Governo aplicará mais medidas de austeridade para cobrir despesas geradas com a passagem dos fundos de pensões dos bancos para o sector público. Já estamos numa espiral de mais austeridade, mais crise, necessidade de mais receitas para cumprir o défice porque a economia derrapa, mais austeridade, mais crise, mais défice, mais...

2.2. Entretanto, vão disfarçando com as reformas que nunca foram feitas e que aí vêm. A primeira é entregar serviços e bens públicos, alguns monopolistas, aos lucros privados e aos aumentos para a população. A segunda será um ataque violento aos trabalhadores: o corte de subsídios com a desculpa do défice, o aumento dos horários de trabalho com a desculpa da produtividade e com a desculpa da competitividade: a diminuição de salários, o alargamento da precariedade, a facilitação dos despedimentos e a redução das indemnizações.

3. A pergunta impões-se: há alternativa? Tem que haver ou pelo caminho da austeridade numa grande parte do mundo ou pela continuada acumulação de riqueza no 1 por cento de super-ricos e em desfavor da maioria da população, mergulharemos numa crise catastrófica.

3.1. É certo que na comunicação social são muitos os comentadores e os entrevistados a dizerem que não há alternativa e que o que estamos a passar é inevitável. Mas tudo gente que está ao serviço dos super-ricos, que é super-rico ou que está formatada na cartilha neoliberal.

3.2. A alternativa em Portugal é assumir-se de vez que não vamos conseguir pagar a nossa dívida. Não temos nem vamos ter estrutura económica capaz para pagar tanta dívida. Podemos agradecer aos Governantes que desde Cavaco Silva especializaram-se em destruir agricultura, pesca e indústria . A dívida tem que ser renegociada nos prazos de pagamento e juros. Parte dela tem que ser apagada porque é ilegal e foi gerada por negociatas ou corrupção e não é do interesse nacional. Também teremos de repartir o esforço para superar a crise, que neste momento está concentrado sobre os trabalhadores, a função pública e os reformados, sobre as classes média e baixa. Mas repartir o esforço para se encontrar uma saída de produção, serviços, emprego e salários.

3.3. A alternativa na Europa é assumir-se que Estados fracos como Portugal não podem ter uma moeda forte de Estados fortes. Ou existe uma compensação europeia como nos EUA, em que se não fossem as transferências do orçamento federal, os estados mais débeis - Virgínia, Maryland, Novo México, Florida, Mississipi - estariam como Portugal ou a Grécia, ou teremos de voltar a uma moeda própria adequada ao nosso estágio de desenvolvimento. Por outro lado, é preciso regular o sector financeiro e as grandes empresas e renegociar os acordos de comércio livre porque Portugal e a Europa não conseguem competir com países que não garantem direitos básicos dos trabalhadores ou respeitam o meio ambiente. Até porque a larga maioria, dois terços, do comércio na União Europeia é feito entre os seus países membros mas entram no jogo concorrentes exteriores que jogam baixo e distorcem a concorrência.

3.4. A alternativa a nível mundial, em todos os países, incluindo Portugal, é reflectir-se uma saída de longo prazo, uma alternativa económica, porque muitas das medidas urgentes não resolvem o problema que se vai adensando por todo o mundo: máquinas e sistemas inteligentes com potencialidades quase ilimitadas farão do trabalho um bem escasso e muito dele de baixo valor. Crescerá o desemprego, haverão menos salários e muito menos consumo num sistema económico que é o do consumo. Mas também a nível social é preciso conjugar uma alternativa que considere o ser humano enquanto tal e não como uma máquina, colocando a economia ao serviço do ser humano e não ao contrário.