Magistrado alega que as “actas não são uma forma do verbo atar” e
que “os cágados continuam a ser animais e não algo mal cheiroso”.
O juiz Rui Teixeira, que conduziu a instrução do processo ‘Casa Pia ’e
que agora está colocado no Tribunal de Torres Vedras, não quer os
pareceres técnicos sociais com o novo Acordo Ortográfico. Os pareceres
(relatórios sobre a situação social dos envolvidos em julgamentos) são
elaborados pela Direção Geral de Reinserção Social.
Em abril, a DGRS recebeu um pedido de relatório social acompanhado de
uma nota: “Fica advertida que deverá apresentar as peças em Língua
Portuguesa e sem erros ortográficos decorrentes da aplicação da
Resolução do Conselho de Ministros
8/2011(…) a qual apenas vincula o Governo e não os Tribunais”.
Os serviços da DGRS pediram um esclarecimento e Rui Teixeira respondeu:
“Não compete aos Tribunais ensinar Leis aos serviços do Estado. É de
presumir que a DGRS tenha um serviço jurídico e se não o tiver o
Ministério da Justiça tem-no de certeza”.
Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário