É com saudade que o lembro e com alguma emoção que ouço a minha Charola Flor de Liz em tempos que não pude viver, mas que da mesma maneira muito me honram e homens com a sensibilidade e a sabedoria do Pinto serão sempre o grande exemplo de que devemos nunca esquecer. Parabéns Sérgio, por para isso, contribuires!
SAUDADE...SAUDADE...SAUDADE ...SAM. Era assim que tu cumprimentavas o teu amigo "José Domingos Garrochinho" , possivelmente já se encontraram. Rezo para que estejam em PAZ!
Um HOMEM ímpar, com qualidades que dificilmente se reúnem numa só pessoa.Tive o prazer de ter sido um dos seus muitos amigos.Hoje mantenho a sua amizade guardada para sempre,sabendo que o HOMEM não existe mais, mas a sua imagem e seus ideais jamais se apagarão.
J oaquim Isidro da Conceição Rosa, O “Pinto”, como por nós era conhecido, A qui nasceu, em Santa Bárbara ditosa, Q ue ele tanto amou, qual filho querido. U mbilicalmente preso à terra, cresce I luminando, sorridente, divertido, M uito do que é Santa Bárbara de Nexe.
I mpressionante a sua poesia, S impática, directa... Como a fazia I nteligente, carregada de humor, D irigida de modo individual, R ealçando várias virtudes, em geral, O u falando, tão subtilmente, no amor...
D ezoito anos de vida, “Pinto”, tu deste, A ssim, à tua adorada freguesia;
C ontinuamente, o teu trabalho fizeste O ferecendo-te, sempre, em qualquer dia. N inguém te ouvia dizer, nunca, que não... C om solidariedade te empenhaste E m prol de toda a nossa população, I ncansavelmente tanto a ajudaste. C ontigo, todos nós podíamos contar... A tenciosamente, a todos escutaste, O uvindo, também, quem só vinha protestar.
R ecordo, amigo, o teu longo percurso, O s tão diferentes quadros de tua vida. S apiente, tu obtiveste o teu curso A í, na Universidade mais sabida.
P oeta foste, de primeira qualidade... I mprovisador, como tu, não vi igual, N as desgarradas, cantando em amizade, T ão pouco nas charolas, versando à-vontade, O nde teu improviso não tinha rival.
O lho para o passado... Vejo, então, B elas actuações em noites teatrais, R écitas que te davam muita diversão, I mpunhas-te com teus modos tão naturais. G anhaste, também, com sacrifício e dor, A linda boina verde de pára-quedista, D o alto dos céus saltaste e, com fulgor, O rgulhoso, recebeste tua conquista.
P ertencias a várias Associações: E ras da Nexense, Falfosa e Bordeira, L embro a Barronexe, Pátia e Gorjões, O utrora, fundaste, também, a Charoleira.
Q uero eu, no entanto, aqui realçar U m acontecimento tão particular E que, para mim, foi muito especial:
N o mês de Novembro, de setenta e dois, O uviu-nos o “Pinto” ensaiar e, depois, S abedor, fez sair a Flor Oriental.
E le, todos nós sabemos, já antes fez N ascer a sua tão querida Flor de Liz; S eria ele quem, pela primeira vez I mprovisando, cantava com tal cariz, N esta Santa Bárbara que o viu crescer. A poiou, ainda, a Flor da Mocidade, S egunda charola cá a aparecer. T ambém à Nova Flor ajudou a nascer... E nsinou-nos, a todos, na realidade.
A inda connosco, amigo, tu fundaste M ais uma charola, mesmo que transitória: I mpulsor, na Charola da Malta cantaste. G ravado estás, “Pinto” , na nossa memória. O brigado pelo que tu nos ensinaste.
É com saudade que o lembro e com alguma emoção que ouço a minha Charola Flor de Liz em tempos que não pude viver, mas que da mesma maneira muito me honram e homens com a sensibilidade e a sabedoria do Pinto serão sempre o grande exemplo de que devemos nunca esquecer.
ResponderEliminarParabéns Sérgio, por para isso, contribuires!
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ResponderEliminarSAUDADE...SAUDADE...SAUDADE ...SAM.
ResponderEliminarEra assim que tu cumprimentavas o teu amigo "José Domingos Garrochinho" , possivelmente já se encontraram.
Rezo para que estejam em PAZ!
Um HOMEM ímpar, com qualidades que dificilmente se reúnem numa só pessoa.Tive o prazer de ter sido um dos seus muitos amigos.Hoje mantenho a sua amizade guardada para sempre,sabendo que o HOMEM não existe mais, mas a sua imagem e seus ideais jamais se apagarão.
ResponderEliminarJ oaquim Isidro da Conceição Rosa,
ResponderEliminarO “Pinto”, como por nós era conhecido,
A qui nasceu, em Santa Bárbara ditosa,
Q ue ele tanto amou, qual filho querido.
U mbilicalmente preso à terra, cresce
I luminando, sorridente, divertido,
M uito do que é Santa Bárbara de Nexe.
I mpressionante a sua poesia,
S impática, directa... Como a fazia
I nteligente, carregada de humor,
D irigida de modo individual,
R ealçando várias virtudes, em geral,
O u falando, tão subtilmente, no amor...
D ezoito anos de vida, “Pinto”, tu deste,
A ssim, à tua adorada freguesia;
C ontinuamente, o teu trabalho fizeste
O ferecendo-te, sempre, em qualquer dia.
N inguém te ouvia dizer, nunca, que não...
C om solidariedade te empenhaste
E m prol de toda a nossa população,
I ncansavelmente tanto a ajudaste.
C ontigo, todos nós podíamos contar...
A tenciosamente, a todos escutaste,
O uvindo, também, quem só vinha protestar.
R ecordo, amigo, o teu longo percurso,
O s tão diferentes quadros de tua vida.
S apiente, tu obtiveste o teu curso
A í, na Universidade mais sabida.
P oeta foste, de primeira qualidade...
I mprovisador, como tu, não vi igual,
N as desgarradas, cantando em amizade,
T ão pouco nas charolas, versando à-vontade,
O nde teu improviso não tinha rival.
O lho para o passado... Vejo, então,
B elas actuações em noites teatrais,
R écitas que te davam muita diversão,
I mpunhas-te com teus modos tão naturais.
G anhaste, também, com sacrifício e dor,
A linda boina verde de pára-quedista,
D o alto dos céus saltaste e, com fulgor,
O rgulhoso, recebeste tua conquista.
P ertencias a várias Associações:
E ras da Nexense, Falfosa e Bordeira,
L embro a Barronexe, Pátia e Gorjões,
O utrora, fundaste, também, a Charoleira.
Q uero eu, no entanto, aqui realçar
U m acontecimento tão particular
E que, para mim, foi muito especial:
N o mês de Novembro, de setenta e dois,
O uviu-nos o “Pinto” ensaiar e, depois,
S abedor, fez sair a Flor Oriental.
E le, todos nós sabemos, já antes fez
N ascer a sua tão querida Flor de Liz;
S eria ele quem, pela primeira vez
I mprovisando, cantava com tal cariz,
N esta Santa Bárbara que o viu crescer.
A poiou, ainda, a Flor da Mocidade,
S egunda charola cá a aparecer.
T ambém à Nova Flor ajudou a nascer...
E nsinou-nos, a todos, na realidade.
A inda connosco, amigo, tu fundaste
M ais uma charola, mesmo que transitória:
I mpulsor, na Charola da Malta cantaste.
G ravado estás, “Pinto” , na nossa memória.
O brigado pelo que tu nos ensinaste.
Sempre alegre e contente
ResponderEliminarSempre pronto a ajudar
Preocupado com toda a gente
como nos foste deixar!?
Da tua sobrinha Patricia Rosa