1 dias após 300.000 pessoas terem saído à rua, protestando contra o desemprego e a exploração no mercado de trabalho, a Staples, a maior empresa do mundo de material de escritório, publicou um anúncio vergonhoso para recrutar finalistas de cursos superiores, para todas as áreas do Departamento de Serviço ao Cliente & Qualidade, sem remuneração e em que comparticipam apenas a refeição.
Podem dizer que é um estágio curricular de 3 ou 6 meses mas na verdade é o regresso à escravatura.
Só existem duas alternativas: ou os políticos e as forças dominantes da sociedade actual correspondem ao anseios desta geração à rasca, ou o povo na rua tomará o seu lugar na construção de uma sociedade nova.
Ainda é tempo de sairmos para a rua, invadirmos a rua até que os poderes públicos e privados cedam ou caiam.
Em Faro gritou-se MUDANÇA. A mudança é a valorização do trabalho. Os seres humanos não são máquinas ou matérias primas, não são custos de produção. O trabalho ocupa um papel central nas sociedades humanas mas não pode ocupar toda a vivência humana, deixando espaço para a vida privada, família e lazer. A remuneração tem que corresponder aos meios necessários para a satisfação das necessidades humanas nos tempos modernos. E a protecção no desemprego tem que garantir mínimos de uma subsistência digna.
A base de uma sociedade nova tem que ser o trabalho, valorizado economicamente e socialmente. O trabalho e não a preguiça, a esmola ou o subsidio tem que ser a principal forma de distribuição da riqueza. Os salários eram 56% do PIB português em 1973, em 1975 passou para 69% e em 2009 apenas 52%. Nos EUA, desde 1979 a riqueza de 1% de famílias super-ricas aumentou quase 400% e a riqueza de 80% das famílias de classe baixa ou média ficou na mesma ou caiu.
Riqueza existe, está é mal distribuída. A luta é por trabalho dignamente remunerado e conciliado com a vida pessoal, familiar e lazer.
Vamos voltar para a rua, vamos ficar na rua.
Podem dizer que é um estágio curricular de 3 ou 6 meses mas na verdade é o regresso à escravatura.
Só existem duas alternativas: ou os políticos e as forças dominantes da sociedade actual correspondem ao anseios desta geração à rasca, ou o povo na rua tomará o seu lugar na construção de uma sociedade nova.
Ainda é tempo de sairmos para a rua, invadirmos a rua até que os poderes públicos e privados cedam ou caiam.
Em Faro gritou-se MUDANÇA. A mudança é a valorização do trabalho. Os seres humanos não são máquinas ou matérias primas, não são custos de produção. O trabalho ocupa um papel central nas sociedades humanas mas não pode ocupar toda a vivência humana, deixando espaço para a vida privada, família e lazer. A remuneração tem que corresponder aos meios necessários para a satisfação das necessidades humanas nos tempos modernos. E a protecção no desemprego tem que garantir mínimos de uma subsistência digna.
A base de uma sociedade nova tem que ser o trabalho, valorizado economicamente e socialmente. O trabalho e não a preguiça, a esmola ou o subsidio tem que ser a principal forma de distribuição da riqueza. Os salários eram 56% do PIB português em 1973, em 1975 passou para 69% e em 2009 apenas 52%. Nos EUA, desde 1979 a riqueza de 1% de famílias super-ricas aumentou quase 400% e a riqueza de 80% das famílias de classe baixa ou média ficou na mesma ou caiu.
Riqueza existe, está é mal distribuída. A luta é por trabalho dignamente remunerado e conciliado com a vida pessoal, familiar e lazer.
Vamos voltar para a rua, vamos ficar na rua.
QUE VERGONHA ! ISTO É UMA PROVOCAÇÃO FASCISTA !
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