As Charolas na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe (Faro - Algarve - Portugal) têm características próprias e são a manifestação cultural mais tradicional e genuína desta Freguesia e únicas no Algarve e em Portugal.
As Charolas e as tradições da Freguesia, a sua identidade comunitária e o reforço das dinâmicas culturais e da cooperação cultural e social são factores importantíssimos potenciadores de intervenção cívica e coesão social.
As Charolas são onde o passado, o presente e o futuro se encontram num espaço simbólico para expressar e afirmar a identidade colectiva, através da festa, do improviso, da vivacidade das músicas, da evocação da tradição, amizade, união e fraternidade.
VER A HISTÓRIA DAS CHAROLAS NESTA LIGAÇÃO: CLIQUE AQUI.
domingo, 26 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
GROUND FORCE: SOLIDARIEDADE COM OS TRABALHADORES
MOÇÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SANTA BÁRBARA DE NEXE
SOLIDARIEDADE COM OS TRABALHADORES DA GROUND FORCE
Considerando que:
- O despedimento de mais de 300 trabalhadores da GroundForce no Aeroporto de Faro, num Algarve também ele vítima do crescimento vertiginoso do desemprego (mais de 3.000 desempregados em Faro e mais de 30.000 na região), terá um dramático impacto social, incluindo na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, de onde são originários vários trabalhadores da empresa.
- A GroundForce tem como accionista principal a TAP e, consequentemente o Estado, razão pela qual o Governo, que se reclama como Socialista, não pode fazer de conta que este não é um problema seu.
- A administração da GroundForce e o Governo não podem continuar a recusar o dialogo com os trabalhadores e seus representantes, ignorando propostas de flexibilidade/adaptabilidade/mobilidade e propostas de redução de custos operacionais de cerca de 8 milhões de euros, tornando a empresa clara e inequivocamente viável.
- A administração da GroundForce e o Governo não podem continuar a ignorar o contributo para a situação negativa da empresa dos erros de gestão e as mordomias injustificadas, o aumento do número de administradores da TAP de 5 para 30 em 10 anos, os negócios ruinosos no Brasil que custaram em 3 anos 250 milhões de euros, a perigosa subcontratação de empresas de trabalho temporário no valor de mais de 10 milhões de euros em dois anos e desaproveitando os recursos humanos da empresa, etc....
A Assembleia de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, reunida em 20.12.2010, delibera:
- Manifestar a sua solidariedade com os trabalhadores da GroundForce.
- Requerer ao Governo a adopção de medidas de salvaguarda dos postos de trabalho e de viabilização da empresa.
- Enviar esta Moção ao Governo, à Assembleia da Republica, à Comissão de Trabalhadores da GroundForce e aos Órgãos da Comunicação Social.
SOLIDARIEDADE COM OS TRABALHADORES DA GROUND FORCE
Considerando que:
- O despedimento de mais de 300 trabalhadores da GroundForce no Aeroporto de Faro, num Algarve também ele vítima do crescimento vertiginoso do desemprego (mais de 3.000 desempregados em Faro e mais de 30.000 na região), terá um dramático impacto social, incluindo na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, de onde são originários vários trabalhadores da empresa.
- A GroundForce tem como accionista principal a TAP e, consequentemente o Estado, razão pela qual o Governo, que se reclama como Socialista, não pode fazer de conta que este não é um problema seu.
- A administração da GroundForce e o Governo não podem continuar a recusar o dialogo com os trabalhadores e seus representantes, ignorando propostas de flexibilidade/adaptabilidade/mobilidade e propostas de redução de custos operacionais de cerca de 8 milhões de euros, tornando a empresa clara e inequivocamente viável.
- A administração da GroundForce e o Governo não podem continuar a ignorar o contributo para a situação negativa da empresa dos erros de gestão e as mordomias injustificadas, o aumento do número de administradores da TAP de 5 para 30 em 10 anos, os negócios ruinosos no Brasil que custaram em 3 anos 250 milhões de euros, a perigosa subcontratação de empresas de trabalho temporário no valor de mais de 10 milhões de euros em dois anos e desaproveitando os recursos humanos da empresa, etc....
A Assembleia de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, reunida em 20.12.2010, delibera:
- Manifestar a sua solidariedade com os trabalhadores da GroundForce.
- Requerer ao Governo a adopção de medidas de salvaguarda dos postos de trabalho e de viabilização da empresa.
- Enviar esta Moção ao Governo, à Assembleia da Republica, à Comissão de Trabalhadores da GroundForce e aos Órgãos da Comunicação Social.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Ordenados roubados
As estatísticas dizem que do PIB (Produto Interno Bruto) português, da riqueza do pais, em 1973, 56% era para ordenados, em 1975 passou para 69% mas depois foi caindo e em 2009 apenas 52% da riqueza nacional foi para ordenados.
Ou seja, com o 25 de Abril as coisas melhoraram mas agora estamos pior do que no fascismo. O dinheiro está encostado nos lucros dos bancos, das grandes empresas e dos milionários. Quem sofre com essa concentração do dinheiro nos poderosos são os trabalhadores e as Pequenas e Médias Empresas que têm menos dinheiro. E no fim quem sofre é a economia do país porque existe menos dinheiro em circulação e menos negócio.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Jovens sem futuro
Jovens sem trabalho, sem contratos, sem possibilidade de ter uma casa, nem uma família, nem um propósito de vida. Falam em facilitar os despedimentos e em flexibilizar o mercado de trabalho para dar mais oportunidades aos jovens. Mentiras. Portugal já é dos países mais flexíveis da Europa. Mais de metade dos jovens têm contratos temporários (Diário de Notícias, 26-11-2010) e isso não resultou na resolução do problema do desemprego. Um dia isto rebenta!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Portugal está doente
Entre tantas dificuldades e talvez mais oportunismo, qual é o nosso futuro quando António Saraiva, Presidente da Confederação da Industria Portuguesa, disse recentemente que não existem condições para cumprir o acordo de aumento do Salário Mínimo Nacional de 475 para 500 euros? Não existem condições para um aumento 82 cêntimos por dia, um pouco mais que uma bica por dia?
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O Nexense mais antigo
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Banqueiros para a cadeia
Joseph Stiglitz, norte-americano, prémio Nobel da economia disse recentemente: temos de mandar os banqueiros para a cadeia ou a economia não vai recuperar. Não foram castigados pela crise que criaram, foram salvos e isso estimula mais erros gananciosos no futuro. Apresentam lucros astronómicos enquanto quase toda a gente tem que apertar o cinto. Porque é que hão-de ser os cidadãos, especialmente as classes média e baixa, e as PME, a pagar pelo erros de meia dúzia de afortunados banqueiros e políticos?
Em Portugal, aumentou-se a despesa do Estado, em princípio, parar contrariar uma crise criada por banqueiros gananciosos e políticos incompetentes. Agora para fazer descer essa despesa, nas medidas dos PEC e do Orçamento de Estado, 60% são cortes e aumentos de impostos sobre os trabalhadores, 30% são cortes no Estado que afectam serviços públicos cujos utilizadores são as classes baixa e média e somente 10% são o contributo de grandes empresas, bancos, etc. São os pobres que pagam a crise criada pelos ricos!
Em Portugal, aumentou-se a despesa do Estado, em princípio, parar contrariar uma crise criada por banqueiros gananciosos e políticos incompetentes. Agora para fazer descer essa despesa, nas medidas dos PEC e do Orçamento de Estado, 60% são cortes e aumentos de impostos sobre os trabalhadores, 30% são cortes no Estado que afectam serviços públicos cujos utilizadores são as classes baixa e média e somente 10% são o contributo de grandes empresas, bancos, etc. São os pobres que pagam a crise criada pelos ricos!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Eric Cantona ataca os bancos
Cantona, o grande futebolista, diz que é precisa "uma verdadeira revolução". "Não peguemos em armas para matar pessoas e começar uma revolução. Nos dias de hoje, é muito fácil fazer uma revolução. O sistema assenta no poder dos bancos, por isso tem de ser destruído através dos bancos". "Em vez de irmos para as ruas, conduzir durante quilómetros, basta ir ao banco e levantar o dinheiro. Se houver muita gente a fazer levantamentos, o sistema colapsa. Sem armas, sem sangue."
Estas palavras criaram um movimento na Internet, o StopBanque, que apelou aos cidadãos europeus, e não apenas aos franceses, para que fizessem levantamento de dinheiro, aos balcões dos bancos, num dia em concreto: 7 de Dezembro. A ideia não foi muito divulgada e não deu grande resultado. Mas pode ser que volte, com mais força...
Vejam o video...
Estas palavras criaram um movimento na Internet, o StopBanque, que apelou aos cidadãos europeus, e não apenas aos franceses, para que fizessem levantamento de dinheiro, aos balcões dos bancos, num dia em concreto: 7 de Dezembro. A ideia não foi muito divulgada e não deu grande resultado. Mas pode ser que volte, com mais força...
Vejam o video...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Portugal devia mudar a sua capital
Curioso, no último Prós e Contras / RTP1, Jack Soifer, consultor, residente no Algarve, dizer que tudo o que se produz em Portugal é no interior, fora da capital (e fala de morangos no Algarve e carne numa outra região). Portugal devia mudar a sua capital. Como fez o Brasil ou o Canadá. Digo eu: talvez não fosse má ideia mudar o conceito de um país que tem na sua capital, em Lisboa, um imenso buraco negro de tachos e afins que suga recursos, que pouco produz e que pouco se importa com o resto do país, onde se produz.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
O Pinto
in Algarve Mais, Dezembro 2010
O Pinto, de seu nome Joaquim Rosa, foi uma das pessoas mais reconhecidas na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe e nos Concelhos de Faro, Loulé e S. Brás de Alportel. No dia do último adeus ao Pinto, em 2008, perdeu-se a conta às centenas e centenas de pessoas que marcaram presença no seu funeral, porventura o maior jamais visto na sua terra natal.
O Pinto, a quem já foi atribuída a Medalha de Mérito da Câmara de Faro - Grau Ouro, esteve no centro da cultura da Freguesia de Santa Bárbara de Nexe: fundou a Charola da Flor de Liz em 1961 e apoiou todos os grupos charoleiros naquela que é a nossa tradição mais genuína e única. O Pinto foi inclusive figura central de uma interessante reportagem na Algarve Mais, sobre as charolas e a Flor de Liz, em Fevereiro de 2003.
Foi também poeta popular de renome, participou em actividades de artes cénicas como as récitas, apoiou o folclore e o fado. Também esteve mais de 20 anos ao serviço da população, para quem trabalhou gratuitamente como autarca de freguesia.
O Pinto foi um exemplo do que é ser Nexense: amigo, solidário, trabalhador, charoleiro, poeta, defensor da sua terra, orgulhoso de ser Nexense. E por ser um digno representante da alma Nexense, a Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe propôs dar o seu nome à Escola Primária local.
Esta é uma proposta que, como Nexense, me orgulha. Não é só uma homenagem mas também um meio para que se garanta o futuro da nossa terra e a continuidade da nossa história e cultura com o ensino e o envolvimento das crianças. Assim podemos assegurar que as nossas raízes não morrem e que daqui a uns anos a nossa terra não seja mais uma terra igual a tantas outras, apagada e sem nada que a distinga num mundo cada vez mais massificado.
Mas, infelizmente, para um pequeno grupo elitista, o Pinto não era Dr., nem era das famílias ricas e “importantes” e talvez acima de tudo tinha um cartão vermelho e não cor-de-laranja. Tão triste é quando o preconceito e o sectarismo político toldam as ideias às pessoas e moldam uma “politicazinha” desgostosa de um minúsculo grupo elitista que consegue arrastar uma Deputada do PSD, também de origem Nexense, para a sua campanha preconceituosa e sectária.
Através de mensagens no Facebook, e-mails e um artigo de opinião num jornal algarvio, a deputada do PSD, Antonieta Guerreiro, propôs o nome da, recentemente falecida, Tenente Enfermeira Paraquedista, Maria Zulmira Pereira André para a Escola local. O elogio à Enfermeira Paraquedista, também Nexense, é mais do que merecido. Foi das primeiras mulheres paraquedistas, em 1961, esteve na guerra colonial e teve uma acção médica notável.
No entanto, é lamentável quando se usam pessoas e os seus sentimentos ao serviço de uma “politicazinha”. É o que está a ser feito e o bom nome da Enfermeira Paraquedista está a ser usado para essa “politicazinha”, sem que essa proposta tivesse sido feita à autarquia local, à Junta de Freguesia, onde estão os máximos representantes locais. Não só não foi feito como esta proposta tem por enquadramento uma campanha, menos pública e mais de bastidores, telefonemas, pressões e omissões (como a recusa de publicação de uma resposta ao artigo de opinião), para se opor à outra proposta já mais antiga da Junta de Freguesia para atribuição do nome de Joaquim Rosa Pinto à Escola de Santa Bárbara de Nexe.
Para qualquer Deputado, é melhor deixar os assuntos locais para as entidades que têm essa competência e nas intervenções e artigos de opinião podem dar mais utilidade ao seu tempo focando assuntos mais importantes para o Algarve e o país do que o nome de uma escola primária.
O Pinto, de seu nome Joaquim Rosa, foi uma das pessoas mais reconhecidas na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe e nos Concelhos de Faro, Loulé e S. Brás de Alportel. No dia do último adeus ao Pinto, em 2008, perdeu-se a conta às centenas e centenas de pessoas que marcaram presença no seu funeral, porventura o maior jamais visto na sua terra natal.
O Pinto, a quem já foi atribuída a Medalha de Mérito da Câmara de Faro - Grau Ouro, esteve no centro da cultura da Freguesia de Santa Bárbara de Nexe: fundou a Charola da Flor de Liz em 1961 e apoiou todos os grupos charoleiros naquela que é a nossa tradição mais genuína e única. O Pinto foi inclusive figura central de uma interessante reportagem na Algarve Mais, sobre as charolas e a Flor de Liz, em Fevereiro de 2003.
Foi também poeta popular de renome, participou em actividades de artes cénicas como as récitas, apoiou o folclore e o fado. Também esteve mais de 20 anos ao serviço da população, para quem trabalhou gratuitamente como autarca de freguesia.
O Pinto foi um exemplo do que é ser Nexense: amigo, solidário, trabalhador, charoleiro, poeta, defensor da sua terra, orgulhoso de ser Nexense. E por ser um digno representante da alma Nexense, a Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe propôs dar o seu nome à Escola Primária local.
Esta é uma proposta que, como Nexense, me orgulha. Não é só uma homenagem mas também um meio para que se garanta o futuro da nossa terra e a continuidade da nossa história e cultura com o ensino e o envolvimento das crianças. Assim podemos assegurar que as nossas raízes não morrem e que daqui a uns anos a nossa terra não seja mais uma terra igual a tantas outras, apagada e sem nada que a distinga num mundo cada vez mais massificado.
Mas, infelizmente, para um pequeno grupo elitista, o Pinto não era Dr., nem era das famílias ricas e “importantes” e talvez acima de tudo tinha um cartão vermelho e não cor-de-laranja. Tão triste é quando o preconceito e o sectarismo político toldam as ideias às pessoas e moldam uma “politicazinha” desgostosa de um minúsculo grupo elitista que consegue arrastar uma Deputada do PSD, também de origem Nexense, para a sua campanha preconceituosa e sectária.
Através de mensagens no Facebook, e-mails e um artigo de opinião num jornal algarvio, a deputada do PSD, Antonieta Guerreiro, propôs o nome da, recentemente falecida, Tenente Enfermeira Paraquedista, Maria Zulmira Pereira André para a Escola local. O elogio à Enfermeira Paraquedista, também Nexense, é mais do que merecido. Foi das primeiras mulheres paraquedistas, em 1961, esteve na guerra colonial e teve uma acção médica notável.
No entanto, é lamentável quando se usam pessoas e os seus sentimentos ao serviço de uma “politicazinha”. É o que está a ser feito e o bom nome da Enfermeira Paraquedista está a ser usado para essa “politicazinha”, sem que essa proposta tivesse sido feita à autarquia local, à Junta de Freguesia, onde estão os máximos representantes locais. Não só não foi feito como esta proposta tem por enquadramento uma campanha, menos pública e mais de bastidores, telefonemas, pressões e omissões (como a recusa de publicação de uma resposta ao artigo de opinião), para se opor à outra proposta já mais antiga da Junta de Freguesia para atribuição do nome de Joaquim Rosa Pinto à Escola de Santa Bárbara de Nexe.
Para qualquer Deputado, é melhor deixar os assuntos locais para as entidades que têm essa competência e nas intervenções e artigos de opinião podem dar mais utilidade ao seu tempo focando assuntos mais importantes para o Algarve e o país do que o nome de uma escola primária.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Ninguém Pague Portagens na Via do Infante
As Câmaras Municipais do Algarve há 2 meses que pedem uma reunião com o Governo para discutir as portagens. O Governo não quer falar com ninguém, não quer falar com os algarvios, está-se nas tintas para os Algarvios.
As Câmaras Municipais propõem: ninguém pague portagens na Via do Infante. Se milhares de pessoas não pagarem serão tantas as contra-ordenações que vão intupir o sistema todo.
Políticos e Comissão de Utentes, mãos à obra: uma folha/cartaz A4 para ser imprimida e afixado no carro para dar força uns aos outros e termos a consciência de quantos somos e qual a fibra dos algarvios.
1. A Via do Infante não é uma SCUT – estrada sem custo para o utilizador – pela simples razão de que mais de dois terços foram pagos pelos fundos comunitários e verbas do Orçamento de Estado. Apenas o troço entre Lagoa e Lagos foi construído em regime de SCUT;
2. A Via do Infante não preenche os requisitos técnicos mínimos de uma auto-estrada;
3. A Via do Infante foi construída não como um luxo, mas como via estruturante para uma região caracterizada por uma habitação dispersa e constituída por pequenos aglomerados populacionais
4. Não há alternativa à Via do Infante. A EN 125, é pelas suas características peculiares uma das estradas onde mais se verificam acidentes mortais, vai entrar em obras, o que irá dificultar ainda mais a circulação e, caso os automobilistas deixem de circular na via estruturante e passem a frequentar preferencialmente a “Rua 125”, o que se prevê desde já são engarrafamentos e um aumento da sinistralidade rodoviária;
5. Não estão reunidas as mínimas condições para a utilização em segurança da EN 125, com as consequências que daí possam advir, atirar os automobilistas para uma rua que, como todos sabem, é considerada como das mais mortíferas a nível de Portugal, é um crime. Crime ainda maior quando há consciência dessa realidade e, no entanto, se obriga as pessoas a percorrerem esse caminho;
6. As portagens na Via do Infante lesam, entre outros, os interesses dos consumidores e a qualidade de vida social e económica da região, toda ela deprimida pelo forte desemprego, marginalizada nos seus anseios, com a sazonalidade bem vincada e onde os melhoramentos em infra-estruturas só chegam tardiamente;
7. A Via do Infante é uma estrada estruturante, que permitiu o decréscimo dos acidentes mortais na EN 125, e que veio dar uma nova dinâmica social e económica à região, pela facilidade de deslocação de pessoas e bens, evitando a EN 125, com todas as maleitas que ela apresenta;
8. Colocar portagens na Via do Infante é castigar os algarvios privando-os de utilizar livremente a sua circular na sua única “Cintura Regional Externa”. Acto comparável a colocar portagens na CREL (Cintura Regional Externa de Lisboa);
9. O incómodo que se vai causar a quem visita o Algarve, e em particular os espanhóis da Andaluzia fregueses habituais do Algarve;
10.Segundo o preceito constitucional do artigo 21º: «Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública». A Constituição também prevê, no ponto 3 do artigo 52º, que «é conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para, promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infrações contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e património cultural»;
As Câmaras Municipais propõem: ninguém pague portagens na Via do Infante. Se milhares de pessoas não pagarem serão tantas as contra-ordenações que vão intupir o sistema todo.
Políticos e Comissão de Utentes, mãos à obra: uma folha/cartaz A4 para ser imprimida e afixado no carro para dar força uns aos outros e termos a consciência de quantos somos e qual a fibra dos algarvios.
1. A Via do Infante não é uma SCUT – estrada sem custo para o utilizador – pela simples razão de que mais de dois terços foram pagos pelos fundos comunitários e verbas do Orçamento de Estado. Apenas o troço entre Lagoa e Lagos foi construído em regime de SCUT;
2. A Via do Infante não preenche os requisitos técnicos mínimos de uma auto-estrada;
3. A Via do Infante foi construída não como um luxo, mas como via estruturante para uma região caracterizada por uma habitação dispersa e constituída por pequenos aglomerados populacionais
4. Não há alternativa à Via do Infante. A EN 125, é pelas suas características peculiares uma das estradas onde mais se verificam acidentes mortais, vai entrar em obras, o que irá dificultar ainda mais a circulação e, caso os automobilistas deixem de circular na via estruturante e passem a frequentar preferencialmente a “Rua 125”, o que se prevê desde já são engarrafamentos e um aumento da sinistralidade rodoviária;
5. Não estão reunidas as mínimas condições para a utilização em segurança da EN 125, com as consequências que daí possam advir, atirar os automobilistas para uma rua que, como todos sabem, é considerada como das mais mortíferas a nível de Portugal, é um crime. Crime ainda maior quando há consciência dessa realidade e, no entanto, se obriga as pessoas a percorrerem esse caminho;
6. As portagens na Via do Infante lesam, entre outros, os interesses dos consumidores e a qualidade de vida social e económica da região, toda ela deprimida pelo forte desemprego, marginalizada nos seus anseios, com a sazonalidade bem vincada e onde os melhoramentos em infra-estruturas só chegam tardiamente;
7. A Via do Infante é uma estrada estruturante, que permitiu o decréscimo dos acidentes mortais na EN 125, e que veio dar uma nova dinâmica social e económica à região, pela facilidade de deslocação de pessoas e bens, evitando a EN 125, com todas as maleitas que ela apresenta;
8. Colocar portagens na Via do Infante é castigar os algarvios privando-os de utilizar livremente a sua circular na sua única “Cintura Regional Externa”. Acto comparável a colocar portagens na CREL (Cintura Regional Externa de Lisboa);
9. O incómodo que se vai causar a quem visita o Algarve, e em particular os espanhóis da Andaluzia fregueses habituais do Algarve;
10.Segundo o preceito constitucional do artigo 21º: «Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública». A Constituição também prevê, no ponto 3 do artigo 52º, que «é conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para, promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infrações contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e património cultural»;
Ninguém Pague Portagens na Via do Infante
As Câmaras Municipais do Algarve há 2 meses que pedem uma reunião com o Governo para discutir as portagens. O Governo não quer falar com ninguém, não quer falar com os algarvios, está-se nas tintas para os Algarvios.
As Câmaras Municipais propõem: ninguém pague portagens na Via do Infante. Se milhares de pessoas não pagarem serão tantas as contra-ordenações que vão intupir o sistema todo.
Políticos e Comissão de Utentes, mãos à obra: uma folha/cartaz A4 para ser imprimida e afixado no carro para dar força uns aos outros e termos a consciência de quantos somos e qual a fibra dos algarvios.
1. A Via do Infante não é uma SCUT – estrada sem custo para o utilizador – pela simples razão de que mais de dois terços foram pagos pelos fundos comunitários e verbas do Orçamento de Estado. Apenas o troço entre Lagoa e Lagos foi construído em regime de SCUT;
2. A Via do Infante não preenche os requisitos técnicos mínimos de uma auto-estrada;
3. A Via do Infante foi construída não como um luxo, mas como via estruturante para uma região caracterizada por uma habitação dispersa e constituída por pequenos aglomerados populacionais
4. Não há alternativa à Via do Infante. A EN 125, é pelas suas características peculiares uma das estradas onde mais se verificam acidentes mortais, vai entrar em obras, o que irá dificultar ainda mais a circulação e, caso os automobilistas deixem de circular na via estruturante e passem a frequentar preferencialmente a “Rua 125”, o que se prevê desde já são engarrafamentos e um aumento da sinistralidade rodoviária;
5. Não estão reunidas as mínimas condições para a utilização em segurança da EN 125, com as consequências que daí possam advir, atirar os automobilistas para uma rua que, como todos sabem, é considerada como das mais mortíferas a nível de Portugal, é um crime. Crime ainda maior quando há consciência dessa realidade e, no entanto, se obriga as pessoas a percorrerem esse caminho;
6. As portagens na Via do Infante lesam, entre outros, os interesses dos consumidores e a qualidade de vida social e económica da região, toda ela deprimida pelo forte desemprego, marginalizada nos seus anseios, com a sazonalidade bem vincada e onde os melhoramentos em infra-estruturas só chegam tardiamente;
7. A Via do Infante é uma estrada estruturante, que permitiu o decréscimo dos acidentes mortais na EN 125, e que veio dar uma nova dinâmica social e económica à região, pela facilidade de deslocação de pessoas e bens, evitando a EN 125, com todas as maleitas que ela apresenta;
8. Colocar portagens na Via do Infante é castigar os algarvios privando-os de utilizar livremente a sua circular na sua única “Cintura Regional Externa”. Acto comparável a colocar portagens na CREL (Cintura Regional Externa de Lisboa);
9. O incómodo que se vai causar a quem visita o Algarve, e em particular os espanhóis da Andaluzia fregueses habituais do Algarve;
10.Segundo o preceito constitucional do artigo 21º: «Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública». A Constituição também prevê, no ponto 3 do artigo 52º, que «é conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para, promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infrações contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e património cultural»;
As Câmaras Municipais propõem: ninguém pague portagens na Via do Infante. Se milhares de pessoas não pagarem serão tantas as contra-ordenações que vão intupir o sistema todo.
Políticos e Comissão de Utentes, mãos à obra: uma folha/cartaz A4 para ser imprimida e afixado no carro para dar força uns aos outros e termos a consciência de quantos somos e qual a fibra dos algarvios.
1. A Via do Infante não é uma SCUT – estrada sem custo para o utilizador – pela simples razão de que mais de dois terços foram pagos pelos fundos comunitários e verbas do Orçamento de Estado. Apenas o troço entre Lagoa e Lagos foi construído em regime de SCUT;
2. A Via do Infante não preenche os requisitos técnicos mínimos de uma auto-estrada;
3. A Via do Infante foi construída não como um luxo, mas como via estruturante para uma região caracterizada por uma habitação dispersa e constituída por pequenos aglomerados populacionais
4. Não há alternativa à Via do Infante. A EN 125, é pelas suas características peculiares uma das estradas onde mais se verificam acidentes mortais, vai entrar em obras, o que irá dificultar ainda mais a circulação e, caso os automobilistas deixem de circular na via estruturante e passem a frequentar preferencialmente a “Rua 125”, o que se prevê desde já são engarrafamentos e um aumento da sinistralidade rodoviária;
5. Não estão reunidas as mínimas condições para a utilização em segurança da EN 125, com as consequências que daí possam advir, atirar os automobilistas para uma rua que, como todos sabem, é considerada como das mais mortíferas a nível de Portugal, é um crime. Crime ainda maior quando há consciência dessa realidade e, no entanto, se obriga as pessoas a percorrerem esse caminho;
6. As portagens na Via do Infante lesam, entre outros, os interesses dos consumidores e a qualidade de vida social e económica da região, toda ela deprimida pelo forte desemprego, marginalizada nos seus anseios, com a sazonalidade bem vincada e onde os melhoramentos em infra-estruturas só chegam tardiamente;
7. A Via do Infante é uma estrada estruturante, que permitiu o decréscimo dos acidentes mortais na EN 125, e que veio dar uma nova dinâmica social e económica à região, pela facilidade de deslocação de pessoas e bens, evitando a EN 125, com todas as maleitas que ela apresenta;
8. Colocar portagens na Via do Infante é castigar os algarvios privando-os de utilizar livremente a sua circular na sua única “Cintura Regional Externa”. Acto comparável a colocar portagens na CREL (Cintura Regional Externa de Lisboa);
9. O incómodo que se vai causar a quem visita o Algarve, e em particular os espanhóis da Andaluzia fregueses habituais do Algarve;
10.Segundo o preceito constitucional do artigo 21º: «Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública». A Constituição também prevê, no ponto 3 do artigo 52º, que «é conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para, promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infrações contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e património cultural»;
terça-feira, 30 de novembro de 2010
O Jornal do Pau - Gorjões
sábado, 27 de novembro de 2010
Google vai aumentar salários mas a bolsa não gosta
Li na revista Visão de 18/10/2008: Google vai subir 10% os vencimentos dos seus 23.000 funcionários para evitar que fujam para a concorrência mas a Bolsa não gostou e as acções da empresa caíram. No jornal Público de 26/01/2009 também li: “Bolsa de Nova Iorque valorizava apesar dos anúncios de mais despedimentos”.
Parece-me que a questão não é “apesar” mas sim “com”. Agora não tenho tempo para ir procurar mas li num livro o levantamento de uma lista de empresas americanas, na década de 1990, que sendo lucrativas e com futuro viam as suas acções em queda na Bolsa e com subidas vertiginosas do valor das acções com o anúncio de despedimentos.
A economia de Bolsa deu nisto. Não interessa o futuro a médio e longo prazo, apenas os resultados trimestrais e uma pressão enorme para lucros de curto prazo e não lucros sustentáveis a médio e longo prazo. Acresce que os trabalhadores passaram a serem classificados como um custo da empresa e não como um activo. Os seres humanos deixam de o ser para passarem a ser coisas, objectos. O trabalho tem papel social central na estruturação das sociedades modernas mas deixa-o de ter sendo considerado um custo.
A economia de Bolsa que é um fim em si mesmo e não um meio para o desenvolvimento das sociedades humanas só pode conduzir ao desastre.
Parece-me que a questão não é “apesar” mas sim “com”. Agora não tenho tempo para ir procurar mas li num livro o levantamento de uma lista de empresas americanas, na década de 1990, que sendo lucrativas e com futuro viam as suas acções em queda na Bolsa e com subidas vertiginosas do valor das acções com o anúncio de despedimentos.
A economia de Bolsa deu nisto. Não interessa o futuro a médio e longo prazo, apenas os resultados trimestrais e uma pressão enorme para lucros de curto prazo e não lucros sustentáveis a médio e longo prazo. Acresce que os trabalhadores passaram a serem classificados como um custo da empresa e não como um activo. Os seres humanos deixam de o ser para passarem a ser coisas, objectos. O trabalho tem papel social central na estruturação das sociedades modernas mas deixa-o de ter sendo considerado um custo.
A economia de Bolsa que é um fim em si mesmo e não um meio para o desenvolvimento das sociedades humanas só pode conduzir ao desastre.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O que estou a ouvir: NOME - RETOCOU BATON
É uma banda de Faro e o videoclip foi filmado no Clube Farense (Rua de Sto. António).
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Gorjões, ASAE e Zé da Graça
A ASAE fechou a taberna do Zé da Graça. Que belos copos e petiscos já lá bebi e comi! E não morri!
Fecharam o último estabelecimento aberto ao público nos Gorjões, depois de fecharem a taberna do Alfredo e a mercearia da Olívia. Que desespero! Só falta mesmo fecharem os Gorjões e mandarem o pessoal para a Conchichina!
Entretanto vou a Huelva e a Sevilha e em plena cidades vou a tascas e mercearias praticamente em condições iguais às que fecharam nos Gorjões. Aqui dizem que a lei é da Europa e somos obrigados, mas ali ao lado essa lei não chegou lá?
É o triste retrato deste país. A vida dos gorjonenses e de todos os seus iguais por estes cerros de Faro não interessa a quem manda neste país: os políticos, familiares e amigos que ocuparam o Estado, os ambientalistas de ar condicionado que pouco sabem da vida, vivência e ambiente dos Gorjões e arredores. Mas uns e outros estão bem na vida e estão-se lixando para os “serrenhos”, “montanheiros”... Vejam o que escreve o Adolfo (de onde tirei a foto).
Ó povo do meu país: andas entretido com tostões e que o problema é o subsidio de desemprego, que os trabalhadores são uns malandros e mais o rendimento de inserção enquanto os galifões que se instalaram no Estado comem-te até aos ossos e chupam-nos a seguir. Acordem!
Fecharam o último estabelecimento aberto ao público nos Gorjões, depois de fecharem a taberna do Alfredo e a mercearia da Olívia. Que desespero! Só falta mesmo fecharem os Gorjões e mandarem o pessoal para a Conchichina!
Entretanto vou a Huelva e a Sevilha e em plena cidades vou a tascas e mercearias praticamente em condições iguais às que fecharam nos Gorjões. Aqui dizem que a lei é da Europa e somos obrigados, mas ali ao lado essa lei não chegou lá?
É o triste retrato deste país. A vida dos gorjonenses e de todos os seus iguais por estes cerros de Faro não interessa a quem manda neste país: os políticos, familiares e amigos que ocuparam o Estado, os ambientalistas de ar condicionado que pouco sabem da vida, vivência e ambiente dos Gorjões e arredores. Mas uns e outros estão bem na vida e estão-se lixando para os “serrenhos”, “montanheiros”... Vejam o que escreve o Adolfo (de onde tirei a foto).
Ó povo do meu país: andas entretido com tostões e que o problema é o subsidio de desemprego, que os trabalhadores são uns malandros e mais o rendimento de inserção enquanto os galifões que se instalaram no Estado comem-te até aos ossos e chupam-nos a seguir. Acordem!
domingo, 21 de novembro de 2010
Apoio: «Vamos preservar a escadaria do Liceu de Faro e as árvores existentes»
PETIÇÃO - Clique Aqui
Depois de sessenta e dois anos de história do Liceu João de Deus o plano de remodelação deste edifício, obra que será gerida pelo Parque Escolar, pretende eliminar a escadaria actual.
O edifício da Escola Secundária João de Deus construído no sítio do Alto de Santo António, é um edifício que se destaca e domina visualmente sobre a Avenida 5 de Outubro. A acentuar esta elevação discreta temos a escadaria, a enquadrar a zona central do edifício e como que a desaguar na longa avenida que desce até à baixa da cidade. Faz parte do memória visual da cidade ao qual a população está ligada e não deve a sua traça exterior ser descaracterizada.
As árvores da Escola Secundária João de Deus fazem parte do património da escola e cidade perfeitamente integrada na mata circundante. Algumas delas centenárias, resistentes como o medronheiro à esquerda da entrada. Queremos pois que toda esta riqueza construída ou natural seja preservada.
É o que diz o texto da petição e eu acrescento.
Primeiro: como antigo aluno da ESJD, o Liceu, reconheço naquelas escadas e frontaria um símbolo de Faro, do antes e do pós 25 de Abril. Destruir os símbolos e a cultura própria de qualquer terra terras é fazer dela uma terrinha igual a qualquer outras, sem nada que a diferencie ou valorize de em relação a outras terrinhas, sem nada que eleve a auto-estima e participação dos cidadãos.
Segundo: sendo o Liceu numa construção do Estado Novo e sendo eu anti-fascista não advogo que tudo o que seja dessa altura seja para queimar, especialmente se for em nome de uma pseudo-modernidade. O que foi feito foi feito e o que é para preservar é para preservar. A obra, material e imaterial, do algarvio Eng. Duarte Pacheco foi uma base do desenvolvimento da nossa engenharia/arquitectura.
Terceiro: aquelas escadas e a frontaria do Liceu são um símbolo de Faro, do antes e do pós 25 de Abril. E são um símbolo que coisas boas e da liberdade dos jovens que se juntavam naquela escadaria para falar livremente e longe dos graúdos.
Quarto: protesto contra mais uma das obras da Parque Escolar em várias escolas do país. São 4 mil milhões de euros, pedidos à banca e a contar para o endividamento do Estado, adjudicados sem concursos à Mota-Engil e outros amigalhaços dos governantes - quantas centenas de milhões poderia ter-se poupado se tivessem feito os concursos?
Depois de sessenta e dois anos de história do Liceu João de Deus o plano de remodelação deste edifício, obra que será gerida pelo Parque Escolar, pretende eliminar a escadaria actual.
O edifício da Escola Secundária João de Deus construído no sítio do Alto de Santo António, é um edifício que se destaca e domina visualmente sobre a Avenida 5 de Outubro. A acentuar esta elevação discreta temos a escadaria, a enquadrar a zona central do edifício e como que a desaguar na longa avenida que desce até à baixa da cidade. Faz parte do memória visual da cidade ao qual a população está ligada e não deve a sua traça exterior ser descaracterizada.
As árvores da Escola Secundária João de Deus fazem parte do património da escola e cidade perfeitamente integrada na mata circundante. Algumas delas centenárias, resistentes como o medronheiro à esquerda da entrada. Queremos pois que toda esta riqueza construída ou natural seja preservada.
É o que diz o texto da petição e eu acrescento.
Primeiro: como antigo aluno da ESJD, o Liceu, reconheço naquelas escadas e frontaria um símbolo de Faro, do antes e do pós 25 de Abril. Destruir os símbolos e a cultura própria de qualquer terra terras é fazer dela uma terrinha igual a qualquer outras, sem nada que a diferencie ou valorize de em relação a outras terrinhas, sem nada que eleve a auto-estima e participação dos cidadãos.
Segundo: sendo o Liceu numa construção do Estado Novo e sendo eu anti-fascista não advogo que tudo o que seja dessa altura seja para queimar, especialmente se for em nome de uma pseudo-modernidade. O que foi feito foi feito e o que é para preservar é para preservar. A obra, material e imaterial, do algarvio Eng. Duarte Pacheco foi uma base do desenvolvimento da nossa engenharia/arquitectura.
Terceiro: aquelas escadas e a frontaria do Liceu são um símbolo de Faro, do antes e do pós 25 de Abril. E são um símbolo que coisas boas e da liberdade dos jovens que se juntavam naquela escadaria para falar livremente e longe dos graúdos.
Quarto: protesto contra mais uma das obras da Parque Escolar em várias escolas do país. São 4 mil milhões de euros, pedidos à banca e a contar para o endividamento do Estado, adjudicados sem concursos à Mota-Engil e outros amigalhaços dos governantes - quantas centenas de milhões poderia ter-se poupado se tivessem feito os concursos?
sábado, 20 de novembro de 2010
Não podemos ter a vida dos nossos pais!
É que o que dizem os Silvas Lopes, Ernânis Lopes e outros que tais na televisão, temos de cortar salários, etc., etc.. Foram ministros mas não conseguiram endireitar o país e agora têm receitas milagrosas? Têem as suas várias e gordas reformas e querem cortar nos outros?
Bem, esta é a riqueza e o seu crescimento no mundo (se der erro carreguem no gráfico em refreshing no canto superior direito).
E em Portugal...
Em Portugal somos mais ou menos os mesmos que em 1980 e 1990. A riqueza aumentou 7 vezes desde 1980 e 3 vezes desde 1990. Porque é que não posso ter a mesma vida que os meus pais?
Não será porque, no Estado, nos bancos e nas empresas privadas à sombra do Estado, existem uns poucos milhares de mamões a mamar desalmadamente como nunca, até pouco restar para os outros milhões de portugueses?
Bem, esta é a riqueza e o seu crescimento no mundo (se der erro carreguem no gráfico em refreshing no canto superior direito).
E em Portugal...
Em Portugal somos mais ou menos os mesmos que em 1980 e 1990. A riqueza aumentou 7 vezes desde 1980 e 3 vezes desde 1990. Porque é que não posso ter a mesma vida que os meus pais?
Não será porque, no Estado, nos bancos e nas empresas privadas à sombra do Estado, existem uns poucos milhares de mamões a mamar desalmadamente como nunca, até pouco restar para os outros milhões de portugueses?
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Plano de Salvação Nacional
in Algarve Mais, Novembro de 2010
Não morremos da doença, morremos da cura. Para tratar do défice, o Governo avança com o aumento cego de impostos, o corte nos salários, nos apoios sociais e no investimento público. Várias instituições internacionais já avisaram que vamos entrar em recessão e o desemprego vai crescer, a caminho dos 15%. Vamos ter menos investimento (o privado está congelado), menos consumo, menos receita fiscal e mais despesa social, num ciclo vicioso descendente de mais défice e mais cortes. Quem vai pagar a crise são as classes média e baixa e as PME.
Não apoio dos planos do Governo. Não existirá uma saída e paz social enquanto não se der prioridade à redução dos gastos (supérfluos) do Estado, a um contributo proporcional justo e à implementação de uma estratégia para o crescimento económico. Pegando em dados publicados e em contas que alguns economistas vão apresentando, mas sem dar ouvidos aos economistas da desgraça que invadem as televisões e que na sua maioria já estiveram nos Governos e não fizeram nada, é possível um plano para poupar anualmente 6 mil milhões de euros e ainda encontrar uma receita adicional de 1,5 mil milhões de euros para um estimulante investimento público extraordinário. Tudo sem atacar as classes baixa e média e reduzindo a despesa do Estado.
1. Eliminar as gorduras do Estado - 2 mil milhões de euros
Extinguir umas centenas de empresas públicas, institutos e fundações fantasma, dos 1300 que existem. Eliminação dos respectivos contractos sem vinculo público. Acabar com os tachos de políticos e seus familiares. Reduzir para metade o número de administradores nas empresas públicas e de membros dos gabinetes de apoio do Governo e das administração das empresas públicas. Acabar com as compras ou alugueres de carros de luxo.
Temos tido algumas reformas parciais e outras sem efeitos de fundo mas não uma verdadeira reforma global e profunda do Estado que conjugue: melhores serviços com menos custos, o fim das burocracias, a aposta total nas novas tecnologias e uma correcta alocação de funcionários públicos.
Poupem com a utilização no Estado de software livre em lugar do dispendioso software da Microsoft. A Direcção-Geral de Infra-Estruturas pagou 1 milhão de euros para a renovação das licenças Microsof e a Secretaria Regional da Ciência dos Açores pagou 700.000 euros. Faz-se como na Comunidade Autónoma da Extremadura em Espanha e ainda se estimula o desenvolvimento tecnológico nacional.
2. Acabar com as benesses – 4 mil milhões de euros
Acabar com os abusos na Segurança Social sem ser cortar a direito. Acabar com as comparticipações de medicamentos não essenciais e tornar os medicamentos genéricos a regra de prescrição. Reduzir para metade a contratação de estudos e outros serviços a empresas privadas e que podem ser realizados por serviços da Administração Pública. Acabar, por exemplo, com gastos vergonhosos de 50.000 euros para um singelo dia da cerimónia da assinatura da adjudicação do aproveitamento hidroagrícola da Cova da Beira ou os 50.000 euros para a cerimónia de inauguração do complexo hidráulico Pisão/Roxo.
Acabem com as adjudicações directas, sem concurso, no valor de largas centenas de milhões de euros. E podem ainda acabar com as ruinosas Parcerias Público-Privadas que ainda não saíram do papel. As já existentes custarão aos Estado 48,3 mil milhões de euros e nos próximos anos o Estado irá pagar uma verba anual de 2 mil milhões de euros. Recentemente, Carlos Moreno, juiz jubilado do Tribunal de Contas, alertou para o escândalo destes negócios. É muito menos dispendioso para o Estado fazer as obras directamente e não se contribui para o acentuar de uma iniciativa privada dependente do Estado e não empreendedora.
3. Contribuir proporcionalmente – 1,5 mil milhões de euros
Não aumentar o IVA (exceptuando os produtos que não são básicos mas têm a taxa reduzida), nem o IRS para as classes média e baixa. Acabar com os benefícios fiscais nos PPR e seguros de saúde. Suspender temporariamente as isenções de IRS e IRC no paraíso fiscal da Madeira. Taxar 20% as transferências para os paraísos fiscais. Acabar com a fuga ao IRC por parte dos bancos e das grandes empresas. Taxar extraordinariamente o IRC de empresas com lucros acima de 50 milhões de euros. Taxar 0,2% as operações bolsistas. Infelizmente parece não ser possível taxar as mais-valias bolsistas dentro das empresas SGPS que ameaçam logo ir por a sua sede na Holanda. Mas que raio de sistema? Uma democratura, uma democracia de voto mas ditadura do mercado em que quem realmente manda não são os cidadãos mas o dinheiro. Mas ainda podem taxar extraordinariamente as casas com valor superior a 1 milhão de euros e os carros de valor superior a 100.000 euros.
4. Estratégia para o desenvolvimento – 1,5 mil milhões de euros
Para que a economia nacional não congele por uns bons anos é preciso um investimento público reprodutivo e de proximidade. 1,5 mil milhões de euros multiplicados pelos fundos europeus. Nada de gastar dinheiro em obras megalómanas. Prioridade a iniciativas locais que aumentem a qualidade de vida dos portugueses e prioridade à eficiência do Estado, educação e inovação (em lugar dos cortes que vão fazer), justiça, segurança e apoio à produção. A educação é o futuro do país e cada ano que passa estamos piores, sem qualidade e exigência, tornando mais demorada uma recuperação que pode demorar uma década. E produzir mais bens, importando menos e exportando mais, é essencial para a dinamização da economia e do emprego e para a diminuição do endividamento externo.
Não morremos da doença, morremos da cura. Para tratar do défice, o Governo avança com o aumento cego de impostos, o corte nos salários, nos apoios sociais e no investimento público. Várias instituições internacionais já avisaram que vamos entrar em recessão e o desemprego vai crescer, a caminho dos 15%. Vamos ter menos investimento (o privado está congelado), menos consumo, menos receita fiscal e mais despesa social, num ciclo vicioso descendente de mais défice e mais cortes. Quem vai pagar a crise são as classes média e baixa e as PME.
Não apoio dos planos do Governo. Não existirá uma saída e paz social enquanto não se der prioridade à redução dos gastos (supérfluos) do Estado, a um contributo proporcional justo e à implementação de uma estratégia para o crescimento económico. Pegando em dados publicados e em contas que alguns economistas vão apresentando, mas sem dar ouvidos aos economistas da desgraça que invadem as televisões e que na sua maioria já estiveram nos Governos e não fizeram nada, é possível um plano para poupar anualmente 6 mil milhões de euros e ainda encontrar uma receita adicional de 1,5 mil milhões de euros para um estimulante investimento público extraordinário. Tudo sem atacar as classes baixa e média e reduzindo a despesa do Estado.
1. Eliminar as gorduras do Estado - 2 mil milhões de euros
Extinguir umas centenas de empresas públicas, institutos e fundações fantasma, dos 1300 que existem. Eliminação dos respectivos contractos sem vinculo público. Acabar com os tachos de políticos e seus familiares. Reduzir para metade o número de administradores nas empresas públicas e de membros dos gabinetes de apoio do Governo e das administração das empresas públicas. Acabar com as compras ou alugueres de carros de luxo.
Temos tido algumas reformas parciais e outras sem efeitos de fundo mas não uma verdadeira reforma global e profunda do Estado que conjugue: melhores serviços com menos custos, o fim das burocracias, a aposta total nas novas tecnologias e uma correcta alocação de funcionários públicos.
Poupem com a utilização no Estado de software livre em lugar do dispendioso software da Microsoft. A Direcção-Geral de Infra-Estruturas pagou 1 milhão de euros para a renovação das licenças Microsof e a Secretaria Regional da Ciência dos Açores pagou 700.000 euros. Faz-se como na Comunidade Autónoma da Extremadura em Espanha e ainda se estimula o desenvolvimento tecnológico nacional.
2. Acabar com as benesses – 4 mil milhões de euros
Acabar com os abusos na Segurança Social sem ser cortar a direito. Acabar com as comparticipações de medicamentos não essenciais e tornar os medicamentos genéricos a regra de prescrição. Reduzir para metade a contratação de estudos e outros serviços a empresas privadas e que podem ser realizados por serviços da Administração Pública. Acabar, por exemplo, com gastos vergonhosos de 50.000 euros para um singelo dia da cerimónia da assinatura da adjudicação do aproveitamento hidroagrícola da Cova da Beira ou os 50.000 euros para a cerimónia de inauguração do complexo hidráulico Pisão/Roxo.
Acabem com as adjudicações directas, sem concurso, no valor de largas centenas de milhões de euros. E podem ainda acabar com as ruinosas Parcerias Público-Privadas que ainda não saíram do papel. As já existentes custarão aos Estado 48,3 mil milhões de euros e nos próximos anos o Estado irá pagar uma verba anual de 2 mil milhões de euros. Recentemente, Carlos Moreno, juiz jubilado do Tribunal de Contas, alertou para o escândalo destes negócios. É muito menos dispendioso para o Estado fazer as obras directamente e não se contribui para o acentuar de uma iniciativa privada dependente do Estado e não empreendedora.
3. Contribuir proporcionalmente – 1,5 mil milhões de euros
Não aumentar o IVA (exceptuando os produtos que não são básicos mas têm a taxa reduzida), nem o IRS para as classes média e baixa. Acabar com os benefícios fiscais nos PPR e seguros de saúde. Suspender temporariamente as isenções de IRS e IRC no paraíso fiscal da Madeira. Taxar 20% as transferências para os paraísos fiscais. Acabar com a fuga ao IRC por parte dos bancos e das grandes empresas. Taxar extraordinariamente o IRC de empresas com lucros acima de 50 milhões de euros. Taxar 0,2% as operações bolsistas. Infelizmente parece não ser possível taxar as mais-valias bolsistas dentro das empresas SGPS que ameaçam logo ir por a sua sede na Holanda. Mas que raio de sistema? Uma democratura, uma democracia de voto mas ditadura do mercado em que quem realmente manda não são os cidadãos mas o dinheiro. Mas ainda podem taxar extraordinariamente as casas com valor superior a 1 milhão de euros e os carros de valor superior a 100.000 euros.
4. Estratégia para o desenvolvimento – 1,5 mil milhões de euros
Para que a economia nacional não congele por uns bons anos é preciso um investimento público reprodutivo e de proximidade. 1,5 mil milhões de euros multiplicados pelos fundos europeus. Nada de gastar dinheiro em obras megalómanas. Prioridade a iniciativas locais que aumentem a qualidade de vida dos portugueses e prioridade à eficiência do Estado, educação e inovação (em lugar dos cortes que vão fazer), justiça, segurança e apoio à produção. A educação é o futuro do país e cada ano que passa estamos piores, sem qualidade e exigência, tornando mais demorada uma recuperação que pode demorar uma década. E produzir mais bens, importando menos e exportando mais, é essencial para a dinamização da economia e do emprego e para a diminuição do endividamento externo.
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